
A BRK, concessionária responsável pelos serviços de água e esgoto em Santa Gertrudes, alerta a população sobre a obrigatoriedade e importância de manter a rede de esgoto separada da rede de água da chuva. A prática incorreta de direcionar a água pluvial para a tubulação de esgoto é uma das principais causas de extravasamentos e transtornos à comunidade, especialmente em períodos de maior intensidade de chuvas.
“As redes de esgoto foram projetadas exclusivamente para receber os efluentes domésticos provenientes de banheiros, pias e cozinhas. Já a água da chuva deve seguir para a galeria pluvial, que é um sistema distinto e preparado para grandes volumes. Quando há mistura entre os dois sistemas, a tubulação de esgoto fica sobrecarregada, resultando em transbordamentos nas ruas e até o retorno do efluente para dentro dos imóveis”, explica Alexandre Leite, gerente de operações da BRK em Rio Claro e Santa Gertrudes.
Além dos transtornos imediatos, a prática irregular aumenta o risco de contaminação ambiental, já que o esgoto extravasado pode atingir rios e córregos, prejudicando a qualidade do manancial e a saúde pública.
A interligação irregular de água pluvial nas redes coletoras de esgoto é proibida por lei, regulamentada no Estado de São Paulo pelo decreto 5.916/75. Os imóveis devem contar com sistemas independentes: um para a drenagem da água da chuva e outro para o descarte do esgoto doméstico.
“É essencial que os moradores façam essa verificação em seus imóveis. Separar corretamente as redes é uma forma de garantir o bom funcionamento do sistema, proteger o meio ambiente e evitar transtornos que afetam toda a comunidade”, reforça o gerente.






