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IBGE: População Idosa de Santa aumentou 62,5% de 2010 a 2022

Dona Amábile Ferro Sulato, de 104 anos, é a pessoa mais idosa de Santa Gertrudes
Dona Amábile Ferro Sulato, de 104 anos, é a pessoa mais idosa de Santa Gertrudes

De acordo com dados do Censo IBGE 2022 a população idosa de Santa Gertrudes registra 2.931 pessoas com 60 anos ou mais. O grupo representa 12.4% da população total da cidade. De acordo com os dados do IBGE, entre 2010 e 2022, quando foram realizados os dois Censos, a população com idade superior a 60 anos aumentou 62.5%. Enquanto nos anos de 2010 Santa Gertrudes registrava 1803 idosos, em 2022 o instituto contabilizou o aumento expressivo.  Fato que chama a atenção é que até 2022, o município registrava somente duas pessoas com 100 anos ou mais.

O jornal A Cidade encontrou uma destas pessoas que pode ser a mais idosa do município. Trata-se de dona Amábile Ferro Sulato, de 104. A reportagem visitou sua residência e conversou com a senhora, que mesmo com a idade avançada ainda mantem a lucidez e a espirituosidade.

Dona Amábile comentou que com a idade alguns problemas começam a aparecer. Caso da baixa audição e visão. Mesmo com a visão prejudicada, ela ainda se mantém ativa ao realizar pequenos serviços de costura. “A costura sempre fez parte da minha vida. Aprendi a costurar com minha mãe”, conta.

Ela não se recorda ao certo quando se mudou para Santa Gertrudes, mas lembra que morou em Ipeúna com o marido, já falecido, e que nasceu no sítio nos arredores de Rio Claro. “Era uma época muito diferente. A vida passava de outra forma. Era mais devagar. Mas sempre realizando serviços de costura”, comenta.

Seu amor pela costura vem de quando sua mãe, dona Maria Valentina (já falecida) comprou duas máquinas de costura para que ambas pudessem trabalhar. “Comecei lá para os sete ou oito anos. Sempre tive amor pela costura. Hoje eu enxergo pouco. Foi diminuindo minha visão, mas continuo fazendo pequenos reparos”, relembra.

Dona Amábile não poupou os tempos atuais, que para ela, fizeram com que os preços subissem muito. “Tem que falar para os governos baixarem os preços. Está tudo muito caro. Não pode ser assim. Antes as coisas eram mais baratas. Era possível comprar alimentos e as coisas”, disse. A fala reflete a lucidez sobre seu entorno, ao comparar como eram as relações comerciais em sua infância e no ano de 2025, cujo qual ela acompanha pela TV e pelo relato de familiares e amigos.

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