
A Associação de Mães Atípicas Débora Cassimiro, entidade de acolhimento e valorização das famílias atípicas, foi oficializada na última sexta-feira (26). A informação é da presidente da entidade, Nuzia Maria da Silva. Integram ainda a diretoria Deise Luce de Castro Camargo como vice-presidente; Darlliane Miranda da Silva, secretária; e Tatiana Leite Barbosa, tesoureira.
De acordo com Nuzia, o grupo surge como fruto de um processo de transformação por qual passou, após a morte da filha – Débora Cassimiro -, que tinha um filho com Transtorno do Espectro Autista. Depois da perda, ela assumiu a missão de cuidar do neto Miguel Cassimiro e sentiu na pele o drama das mães atípicas. Neste momento se movimentou para criar o grupo de apoio. “O propósito é claro: criar um espaço de acolhimento, visibilidade e valorização das famílias atípicas”, disse a presidente.

Ela conta que no início, as mães atípicas se reuniam em pequenos encontros e conversas informais e atendimento oline. Com o tempo, se tornou uma ação organizada. “Reuniões foram realizadas, projetos estruturados e parcerias construídas”, relata.

O objetivo da associação, segundo Nuzia, é promover acessibilidade, ensino, oportunidades de convivência e fortalecimento da identidade das famílias atípicas. “Hoje, a história de Débora Cassimiro continua viva e transformada em legado. A Associação se tornou um ponto de apoio e representatividade, trazendo voz, visibilidade e reconhecimento para todas as famílias atípicas, que merecem ser lembradas, respeitadas e celebradas”, finaliza.







