O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) precisou ser submetido a uma cirurgia “extensa” e de “grande porte” para remover aderências e reconstruir a parede abdominal.
Segundo o boletim médico divulgado no domingo (13/4), o procedimento realizado em Brasília durou cerca de 12 horas, “transcorreu sem intercorrências e não exigiu transfusão de sangue”.
“No momento, o ex-presidente encontra-se internado na Unidade de Terapia Intensiva [UTI], clinicamente estável, sem dor, e recebe suporte clínico, nutricional e medidas de prevenção de infecções”, conclui a nota.
O cardiologista Leandro Echenique, que acompanha Bolsonaro, destacou que procedimentos do tipo podem levar “a uma série de intercorrências”.
“Há o aumento do risco de algumas infecções, de precisar de medicamentos para controlar a pressão. Há um aumento do risco de trombose, problemas de coagulação do sangue…”, detalhou o médico durante entrevista coletiva nesta segunda-feira (14/4).