ENTENDA QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS PATOLOGIAS ENCONTRADAS EM REVESTIMENTOS CERÂMICOS

Direto do Barreiro

Além de tornar um ambiente mais bonito e aconchegante, seja um lar ou uma empresa, o revestimento cerâmico tornou-se mais que um item de decoração mas, também, de segurança, com novas tecnologias e inovações.

Mas você sabe como é composto um revestimento cerâmico? De acordo com a consultora do CCB e responsável pela área de Assistência Técnica, Dra. Claudia Gibertoni, ele não é composto apenas pela placa cerâmica, sendo mais complexo do que isso. No caso de paredes, o sistema revestimento cerâmico é constituído pela parede (alvenaria), chapisco, emboço, argamassa colante, placa cerâmica e, finalmente, argamassa de rejuntamento. No caso de pisos, o sistema consiste de contrapiso, argamassa colante, placa cerâmica e argamassa de rejuntamento”, falou a profissional.
Porém, ainda de acordo com Claudia, existem patologias que podem dar muita dor de cabeça e gastos financeiros para a empresa ou consumidor final, e que podem até causar acidentes.
As patologias mais recorrentes encontradas em revestimentos cerâmicos são: descolamento de placas cerâmicas, também conhecido como destacamento – é uma manifestação patológica que pode ter várias origens, como a placa cerâmica, devido aos elevados valores de expansão por umidade que o produto cerâmico possa vir a apresentar; argamassa, com utilização de argamassa não indicada para o substrato ou produto cerâmico e, também, ao tipo de ambiente (por exemplo, interno ou externo) e, o que é mais frequente, assentamento: tempo em aberto da argamassa excessivo, não execução de dupla colagem para placas com áreas superiores a 900 centímetros quadrados e não amassamento dos cordões de argamassa.

Outra patologia encontrada é o lascamento que, em sua grande maioria, consiste no destacamento da camada de esmalte das placas cerâmicas decorrente da queda de objetos. Devido a sua estrutura, as cerâmicas, em geral, apresentam comportamento frágil (ou seja, incapacidade de sofrer deformação plástica). Desta forma, os produtos cerâmicos não apresentam resistência ao impacto.
Os riscos também são outro tipo de patologia e, a grande maioria dos vidrados e esmaltes cerâmicos, principalmente aqueles que possuem característica brilhante, apresenta dureza inferior à dureza do quartzo, que está presente na areia. “Desta forma, os fabricantes alertam, na embalagem de seus produtos, que, durante a obra, as placas cerâmicas devem ser protegidas por lona, papelão ou serragem até a finalização dos serviços de acabamento (por exemplo, pintura e gesso)”, falou Claudia. A recomendação é que sejam instalados dispositivos de proteção (tapetes e capachos) na entrada dos ambientes, para que possa ocorrer a remoção dos agentes abrasivos.
mancha d’água, mais uma frequente patologia, é caracterizada pela alteração da tonalidade do produto frente à presença de umidade.  “Alguns fabricantes modificaram a composição do engobe de seus produtos, a fim de minimizar e até mesmo evitar o surgimento da mancha d’água. Entretanto, evitar a ocorrência de infiltrações, rejuntamento com falhas, molhar as peças durante o assentamento, são medidas que ajudam a impedir a manifestação da mancha d’água”, disse.
O CCB conta com um grupo de técnicos especializados para realizar as atividades de assistência técnica pós-venda, atendendo às solicitações oriundas das indústrias cerâmicas, das construtoras, dos consumidores finais (seja via Inmetro ou contato direto) e das demandas judiciais. Além destes atendimentos eventuais, o CCB atua junto às indústrias cerâmicas, atendendo às reclamações originadas no Serviço de Atendimento aos Clientes – SAC, algumas das quais terceirizaram completamente ou parcialmente esse serviço ao CCB.

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